Que exames uma mulher pode fazer para saber se existe comprometimento de sua fertilidade?

Dosagens hormonais sanguíneas.

Ultrassonografia transvaginal

Histerossalpingragia: exame radiológico que avalia a permeabilidade das trompas

Exame preventivo do colo do útero.

Vídeo-histeroscopia: para avaliar a cavidade endometrial.

Videolaparoscopia: indicada nos casos de dor pélvica crônica e suspeita de endometriose pélvica e também pode ser utilizada como ferramenta diagnóstica nos casos de infertilidade.

Veja mais em Avaliação feminina

Que exames de laboratório um homem deve fazer para saber se existe comprometimento de sua fertilidade?

O principal exame masculino é o espermograma, onde são avaliados: o volume, a quantidade de espermatozóides, a motilidade, a vitalidade e a morfologia (que mostra se os espermatozóides estão bem formados).

Veja mais em Avaliação masculina

Quando posso fazer o βhCG para ter certeza se estou ou não grávida?

Gestações muito iniciais podem dar resultados de βhCG falso negativos, devido à baixa quantidade do HCG circulante. Assim, a melhor época para realizar o exame é a partir do 1º dia de atraso menstrual.

Quais as causas mais comuns de infertilidade no homem?

As principais causas estão ligadas a:

Varicocele: doença que leva a um aumento da temperatura local do testículo.

Infecções do trato genital masculino.

Exposição a substâncias nocivas aos espermatozóides (mercúrio, chumbo, calor intenso, etc)

Obstrução do ducto deferente (que conduz o espermatozóide do testículo para o exterior): pode ser causado por infecção ou ausência da estrutura desde o nascimento do paciente.

Veja mais em Principais causas de infertilidade masculina

Quais as causas mais comuns de infertilidade na mulher?

As principais causas estão ligadas a:

  • Doenças sistêmicas: aquelas que alteram a produção hormonal, como doença da tireóide, tumores produtores de prolactina, etc.
  • Fatores uterinos: presença de patologias que comprometem a cavidade uterina, como miomas submucosos e pólipos.
  • Fatores tubários: obstrução da trompa, que pode ser devido a infecções ginecológicas, cirurgias abdominais e/ou endometriose.
  • Fatores ovarianos: aqueles que levam a uma alteração na produção de óvulos, como ovários policísticos, cirurgias ovarianas, e falência ovariana precoce.
  • Fatores peritoneais: doenças que atingem a cavidade abdominal, formam aderências e levam ao surgimento de um ambiente desfavorável para o óvulo. A mais comum é a endometriose.
  • Veja mais em Principais causas de infertilidade feminina
O teste de farmácia funciona mesmo?

Existem vários tipos de teste de farmácia, alguns melhores do que outros. Os de melhor qualidade são os do tipo ELISA, aquele em que aparecem duas faixas quando o resultado é positivo. Quando positivo, a chance de ser verdadeiro é de quase 99%, mas, quando negativo, nem sempre o resultado é real. Isso ocorre porque o teste funciona com a dosagem do HCG na urina e, caso a gravidez seja muito inicial, a dosagem costuma ser baixa e ele pode se mostrar negativo. Por isso, o melhor método é a dosagem de HCG plasmático (através do exame de sangue)

Fiz vasectomia. É possível revertê-la? A reprodução assistida pode me ajudar?

A chance de gravidez após a reversão da vasectomia até três anos é de 76%. Entre três e oito anos de cirurgia é de 53%.  Vasectomias com mais de oito anos apresentam chance de reversão muito baixa, mas, nestes casos, pode se optar por técnicas de reprodução assistida, utilizando-se espermatozóides retirados do epidídimo, uma estrutura que fica ao lado do testículo e armazena os espermatozóides antes de serem ejaculados, através de punção.

Fiz laqueadura de trompas. Quando é possível revertê-la? A Reprodução Assistida pode me ajudar?

A chance de reversão da laqueadura é bem menor do que da reversão da vasectomia. Além disso, no local da reanastomose da trompa, forma-se uma área de cicatriz que aumenta o risco do embrião implantar-se no local, levando a uma gestação tubária. Essa é uma situação de grande risco para a mulher, podendo até levar à morte. Nesses casos, portanto, a melhor indicação é optar-se pela fertilização in vitro, em que não há esse risco.

Como calculo meu período fértil?

É natural o ciclo menstrual variar alguns dias para mais ou para menos. Um ciclo normal pode variar de 26 a 34 dias. O motivo é que o ciclo menstrual possui duas fases importantes: a fase pré-ovulatória e a fase pós-ovulatória. A pós-ovulatória é fixa e dura 14 dias. Já a fase pré-ovulatória é variável e demora o tempo necessário para o folículo crescer.  Sabendo-se, então, que a fase inicial do ciclo é uma fase variável, é possível estimar, então, o período fértil.

Esse método conhecido como tabelinha já existe desde 1930 e, normalmente, é utilizado para se evitar o período fértil. O nome oficial é Tabela de Ogino-Knaus e, para se fazer o cálculo, é necessário que se tenha anotado pelo menos as últimas seis menstruações. Calcula-se o número de dias dos ciclos, para o cálculo do dia inicial do ciclo fértil, subtrai-se 18 dias do ciclo mais curto e, para o dia de término, subtrai-se 11 dias  do ciclo mais longo.

Existem outros métodos naturais para a identificação do período fértil, como o método de Billings, que avalia a consistência do muco vaginal (o quanto ele se estica). Quando a mulher está ovulando, é o momento em que o muco estica mais, parecendo uma clara de ovo.

É possível determinar o período fértil pela variação da temperatura corporal, com a medição diária ao acordar. Um aumento de pelo menos 1°C significa que a mulher ovulou.

A partir de quando posso fazer o primeiro ultrassom para ver meu bebê?

A partir da 5ª semana já é possível observar o saco gestacional e, a partir da sexta semana, o embrião.

Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência em nosso conteúdo.